22 junho 2017

5 ALTERNATIVAS GRÁTIS AO WINDOWS MOVIE MAKER

Depois de muitos anos de reinado como um dos melhores editores de vídeo gratuitos, o Windows Movie Maker foi descontinuado pela Microsoft. E não há notícias de uma possível versão para Windows 10.
Mas há alternativas disponíveis que são até mais poderosas, igualmente fáceis de usar e completamente gratuitas. Eis algumas:

Shotcut, uma das melhores alternativas

À primeira vista Shotcut não se parece muito com o Windows Movie Maker, mas um clique nos botões da lista de reprodução e da linha de tempo tornam a sua aparência muito mais familiar.
Para trabalhar com qualquer arquivo basta abri-lo para acrescentá-lo à lista de reprodução. Depois pode ser arrastado para a linha de tempo para agrupar, tal como se podia fazer no Movie Maker. Quando os tivermos todos, com o botão de filtros poderemos acrescentar efeitos e transições.
Há filtros de cor como os do Movie Maker, além de opções avançadas, como a possibilidade de trabalhar com chroma key para inserir efeitos em fundos de cor verde. Inclusivamente, podemos inserir marcas de água nos vídeos.
Shotcut é uma ferramenta totalmente opensource,  gratuita em todas as suas características. 

Avidemux, totalmente multiplataforma


Avidemux pode ser a solução mais adequada para quem usava Windows Movie Maker para realizar montagens de vídeo simples. Não tem um interface muito apelativo, nem opções de partilha em redes sociais, mas se explorarmos os seus menus descobriremos muitas potencialidades.
Há perfis predefinidos para distintos dispositivos de saída, e também incorpora filtros de vídeo e audio, transições, legendas e muitas opções de codificação totalmente personalizáveis. Mas tem alguns handicaps.
O principal é que não se podem combinar vídeos de alturas ou larguras diferentes. Pode não ser muito importante para a montagem de um filme curto com material gravado com a mesma câmara, mas pode ser um problema se quisermos usar vídeos provenientes de distintas fontes.
A única forma de solucionar o problema passa por redimensionar cada clip de forma separada, exportá-lo e criar um novo projeto. 

Está disponível para Windows, macOS e Linux.

Lightworks, edição profissional grátis para uso pessoal

Talvez o Windows Movie Maker tenha sido o seu primeiro contacto com a edição de vídeo, e talvez, com o tempo, tenha vindo a achá-lo "limitado";  se esta simplicidade já lhe parecia  limitadora, experimente  LightWorks.
Este programa é gratuito para uso pessoal, e a versão profissional (com mais opções para exportar um vídeo) é usada em estúdios de cinema de Hollywood. Tem um interface muito diferente de todos os outros editores que abordamos neste post.
Isto deve-se principalmente ao facto de usar janelas flutuantes e terminologia do tempo em que a fita de vídeo era o único suporte de gravação disponível. Se estivermos muito habituados ao Windows Movie Maker, talvez seja melhor ler o guia de utilização.
Como programa de edição de vídeo, Lightworks é praticamente impecável. Mas significa um enorme passo em frente comparativamente ao Windows Movie Maker.

VideoPad Video Editor, o mais parecido com Movie Maker

De todos os programas que abordamos neste post, talvez o VideoPad Video Editor seja o que mais se parece com o Windows Movie Maker: importamos os vídeos, arquivos de audio e imagens e arrastamo-los para a linha de tempo para editar um vídeo com eles. Mesmo fácil.
 VideoPad Video Editor permite exportar vídeos em 4K, uma característica que por agora só se encontra em ferramentas profissionais. E este programa é gratuito para uso pessoal e doméstico.

VSDC Free Video Editor, para amantes da experimentação

VSDC Free Video Editor não se parece tanto com o Windows Movie Maker , mas se estivermos abertos a experimentar  algo novo pode ser uma grande ferramenta. Permite importar tudo o necessário para criar vídeos, para além de acrescentar anotações, cursores, notas, efeitos e listas.
Este programa conta com muitas características para experimentar, e com assistentes que nos guiarão através dos terrenos mais pantanosos. Ajudas úteis, sobretudo se não se tivermos muita experiência com estas ferramentas.
É importante notar que, apesar de ser grátis para uso pessoal, o programa não permitirá importar o nosso projeto se para criá-lo tivermos usado características premium como a aceleração por hardware (que está ativada por defeito). Por sorte, podemos evitar que isto seja um problema clicando no menu Opções e depois em Opções de aceleração. Aí, desativamos a opção "Usar aceleração de hardware para codificar vídeo".
VSDC tem atualizações frequentes com novas características, e é uma alternativa excelente a Windows Movie Maker se não nos importarmos de apelar à criatividade, e experimentar.

Tradução livre, a partir de:


08 junho 2017

LIRELACTU - A IMPRENSA GRATUITAMENTE NAS ESCOLAS

LireLactu é uma plataforma criada para os estudantes e professores franceses , e que faculta acesso gratuito a mais de uma dezena de jornais diários e várias revistas.
Particularidade do serviço: só está acessível dentro das escolas, através da sua rede de Internet.





LireLactu propõe acesso completo e ilimitado, nas escolas, através de computador, tablet ou telemóvel aos principais diários franceses (l’Humanité, La Croix, Le Figaro, Le Monde, le Parisien, Les Échos, Libération) e ainda a títulos como El Pais, Courrier International, La Vanguardia e New York Daily News. 

LireLActu é uma boa iniciativa para o mundo da educação e para a formação dos futuros cidadãos, fruto de uma parceria entre o Ministério da Educação de França e vários órgãos da imprensa francesa e internacional. Existe desde 2016.
O portal, cujo suporte técnico é da sociedade miLibris, é de consulta e utilização simples. 
Oferece todos os dias uma revista de imprensa de todas as publicações disponíveis, com as respetivas capas, e permite acesso livre, e a partir de qualquer lugar, às primeiras linhas das principais notícias e rubricas. A leitura dos artigos é que está protegida, e por isso só pode ser feita a partir de uma escola.
Que tal o Ministério da Educação de Portugal replicar esta ideia por cá?
Aceda ao portal LireLactu aqui.


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